segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Instituto Pedro Cavalcanti leva atendimento gratuito à Comunidade do Curtume


Um dia de exames e consultas gratuitas em diversas especialidades médicas à disposição da comunidade, em uma iniciativa voluntária de empresas e profissionais. A beneficiada com a 3° edição do projeto Caravana Cidadã, promovida pelo grupo pastoral da Paróquia de Santa Terezinha, no último domingo (23), foi a comunidade do Curtume, localizada no bairro do Bom Pastor. União de forças para levar mais saúde e qualidade de vida a comunidades carentes de Natal e o Instituto Pedro Cavalcanti (IPC) foi mais uma vez parceiro da ação.

“Contamos com a parceria de empresas como o SESI e também de empresas de medicamentos, além de 54 profissionais voluntários, como pessoa física. O Instituto Pedro Cavalcanti é nosso parceiro pela 3° vez, entrando com médicos e materiais de atendimento”, destaca o coordenador do evento, o médico Fernando Pinto de Paiva.

O evento, realizado no espaço da Escola Municipal Francisca Ferreira, atraiu centenas de moradores e ultrapassou a meta mais de 1,1 mil atendimentos. Entre as especialidades oferecidas: dermatologia, clínica médica, cardiologia, oftalmologia, ginecologia e otorrinolaringologia. Além disso, foi montada uma farmácia com a doação de medicamentos para a população e realizados encaminhamentos para centros de referência do SUS.

Na ocasião, o IPC disponibilizou consultas com otorrinolaringologias e fonoaudiólogas e exames e audiometria, exame essencial para o diagnóstico de problemas auditivos. No caso de alterações, todos os pacientes atendidos receberam encaminhamentos para procedimentos complementares e acompanhamento na sede do Instituto.

O aposentado Antônio Pereira da Silva, de 72 anos, aproveitou a Caravana Cidadã para fazer um checkup da saúde. Visitou as salas de todas as especialidades e verificou como anda a saúde auditiva com os profissionais do IPC. Pois, há alguns anos, percebeu que já não escuta direito o que as pessoas falam e ainda não havia procurado um otorrino.

“Faz uns três anos que as pessoas tem que ficar repetindo tudo para falar comigo. Há muito tempo não vou a um otorrino, fui deixando para depois, porque não é uma especialidade tão acessível, e sinto que o problema está piorando”, contou.

A costureira Salete da Silva também procurou a sala do Instituto Pedro Cavalcanti por queixas na audição. Mas, no seu caso, o problema foi apenas excesso de cera no ouvido, que a vinha incomodando com a sensação de surdez e zumbido.

“O médico fez a retirada cera e agora está tudo bem. Era algo tão simples e eu preocupada há meses, pensando que era algo mais sério, porque não tinha como ir ao otorrino para ele examinar”, disse a aposentada.

No evento foram realizadas mais de 100 consultas com otorrinolaringologistas e mais de 30 exames de audiometria. “Existia uma demanda e que pôde ser atendida por toda a organização da Caravana Cidadã, que oportunizou o trabalho dos voluntários”, destacou a assistente social e vice-presidente do Instituto Pedro Cavalcanti, Carmen Firmino.


Nenhum comentário:

Postar um comentário