quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Fábio Faria apresenta proposta para que pessoas físicas possam negociar suas dívidas


O superendividamento é uma realidade que atinge famílias das diversas classes sociais em todo o país. Tendo em vista esse panorama, o deputado federal Fábio Faria (PMN) apresentou um projeto de lei que regulamenta a recuperação judicial do devedor pessoa física. A proposta é inspirada na recuperação judicial do empresário, prevista na Lei de Falências (11.105/05), uma medida legal destinada a evitar a falência e que proporciona ao empresário devedor a possibilidade de apresentar aos seus credores, em juízo, formas para quitação do débito.

O PL 1922/11 do deputado potiguar estabelece que o devedor pessoa física também possa entrar com um pedido para sua recuperação judicial, que consistirá em plano de pagamentos periódicos até a satisfação total das obrigações adquiridas.

“Concebemos a recuperação judicial do devedor pessoa física como um instrumento de pacificação de conflitos e diminuição da inadimplência. A maior preocupação é manter todas as garantias dos credores e possibilitar ao devedor uma saída para eventuais crises financeiras que possa enfrentar”, ressalta Fábio Faria, ao justificar a proposta como uma ferramenta de justiça social, que permitirá maior equilíbrio nas relações de consumo da sociedade.

Para o parlamentar, não se trata de conceder privilégios aos maus pagadores, mas sim recompor a situação daqueles que seriam bons pagadores se não houvesse problemas de mercado e situações imprevistas à época em que as dívidas foram contraídas. “Também se trata de proteger o bom consumidor que é atingido por motivos de força maior, como doença, desemprego ou morte na família, se vendo em circunstâncias excepcionais, que podem causar o endividamento e que merecem um julgamento mais humanitário”, conclui Fábio Faria.


Assessoria de Imprensa Dep. Fábio Faria

Um comentário:

  1. Olá. Bom Noite,

    Li sobre a matéria e realmente a pessoa fisica necessita deste instrumento, assim como, as informações do seu cadastro no meios considerados serviço públicos "SPC e SERASA" devem ser disponibilizadas de forma gratuito, pois muitos dessas pessoas podem estar desempregadas e até para procurar empregos são consultados sem saber e por este motivo não consegue uma recolocação.

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