O brasileiro está se mostrando um consumidor voraz de redes sociais. Pesquisa da consultoria americana Universal McCann divulgou que o País é o quarto maior em adoção dos serviços de relacionamento.
O Brasil só ficou atrás de Rússia, Índia e China (os países do Bric). Os dados são corroborados por outro estudo, do Ibope Nielsen Online, segundo o qual o tempo médio de navegação por pessoa subiu 10% nas páginas de comunidades virtuais, chegando a 4 horas e 57 minutos.
Só este ano, 69% dos internautas brasileiros afirmaram ter perfis em redes sociais, principalmente o Orkut (página que 75% dos 36,4 milhões de usuários tupiniquins afirmaram ter visitado no mês passado), o mais acessado também na Índia. O preferido na Rússia é o Vkontakte; na China, é o Qq; e, na Coréia do Sul (sexto no ranking), o CyWorld.
Ficaram para trás, curiosamente, redes sociais que são prioritariamente ocupadas por americanos, como MySpace, Facebook, Friendster ou LinkedIn. No Brasil, a vice-liderança ficou com o Twitter, que abocanhou 23% dos acessos em julho. O americano Facebook ficou com metade desse número, 11,5%.
Ao mesmo tempo, as redes sociais se tornaram o principal alvo de ataques em 2009. A empresa de segurança Breach divulgou o relatório Web Hacking Incidents Database 2009, que apontou um crescimento de 30% no número de incidentes durante o primeiro semestre deste ano. Destes, 19% se deram em ambientes de comunidades virtuais, em especial mensagens de Twitter que continham um link para um trojan caçador de senhas.
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