quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Real de cara nova


Dezesseis anos depois de sua criação, o real vai ganhar uma cara nova. Ainda este semestre, os modelos lançados ontem pelo Banco Central vão começar a circular no país, mas a substituição total na emissão está prevista até 2012. As primeiras a chegarem à população serão as cédulas de R$ 50 e R$ 100.

As novas notas têm um custo de fabricação de 25% a 28% maior, mas o governo diz que vale a pena: além de maior segurança contra falsificação, o formato terá 30% mais durabilidade do que o antigo.

As cédulas antigas não perderão valor e continuarão sendo movimentadas. As novas notas entrarão em circulação através dos bancos comerciais, dos caixas automáticos e do comércio. "Não há necessidade de trocar as notas antigas por novas na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação por um bom tempo", esclarece o BC através de nota explicativa em seu site. O presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci, disse que terá condições de começar a formar estoque para o BC em abril: "Foram investidos R$ 400 milhões na modernização do parque da Casa da Moeda". No Brasil, circulam atualmente 4,2 bilhões de cédulas, o que corresponde, em termos financeiros, a R$ 115 bilhões. O prejuízo que o país tem com a falsificação de cédulas chegou a R$ 23 milhões em 2009.

Mudanças

Entre as principais mudanças, estão que os desenhos são mais complexos, reforço dos elementos de segurança, inclusão de uma faixa holográfica e tamanho reduzido. Uma cédula atual de R$ 5 tem 14,1cm por 6,5cm. A nova terá 12,8cm x 6,5cm. As novas notas terão dois grupos com alturas iguais: R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20, terão 6,5cm; R$ 50 e R$ 100, 7cm. Mas nenhuma nota terá a largura igual a outra, o que deverá facilitar a vida de deficientes visuais. A temática atual - efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos - será mantida.

http://www.diariodenatal.com.br/2010/02/04/economia1_0.php

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