Ao anunciar o rompimento político com a governadora Wilma de Faria, para ser candidato a vice-governador na chapa da democrata Rosalba Ciarlini, o deputado estadual Robinson Faria, presidente do PMN no Estado, produz um problema político nos intramuros de sua família.
A decisão política tomada por Robinson Faria, acerta em cheio à reeleição do filho, Fábio Faria, à Câmara Federal. É que Fábio foi eleito em 2006 com o apoio das bases wilmistas. Ou melhor, ele herdou as bases do então deputado federal Iberê Ferreira, alçado à condição de vice na chapa encabeçada por Wilma.
A decisão política tomada por Robinson Faria, acerta em cheio à reeleição do filho, Fábio Faria, à Câmara Federal. É que Fábio foi eleito em 2006 com o apoio das bases wilmistas. Ou melhor, ele herdou as bases do então deputado federal Iberê Ferreira, alçado à condição de vice na chapa encabeçada por Wilma.
Certamente, Fábio Faria não perderá todos os apoios políticos dentro do sistema wilmismo, mas decerto sai perdendo, e terá de se recompor na oposição, onde os espaços são menores.
Além de perder parte das bases atuais, Fábio terá de ratear espaços eleitorais com os deputados Felipe Maia e Betinho Rosado, do DEM, que também disputarão a reeleição.
E, nesse caso, a tendência é que ele fique em desvantagem, já que os dois parlamentares do DEM tendem a ficar com a maior fatia das lideranças políticas do bloco partidário de oposição. Fábio chega como um “estranho no ninho” e tende a ter problemas para renovar o mandato.
Na eleição de 2006, com o apoio da governadora Wilma de Faria, o empurrão do pai Robinson Faria, presidente da Assembleia Legislativa, e herdando as bases de Iberê, Fábio tornou-se no “campeão de votos”, obtendo 195.148 votos.
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