A cúpula do PSB informou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o deputado Ciro Gomes (PSB-PE) é candidato à presidência da República em 2010, e não ao governo paulista. Em jantar com Lula no Palácio da Alvorada, o governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos, afirmou que o lançamento de várias candidaturas da base aliada não é prejudicial ao projeto da coalizão governista. Na avaliação do PSB, esse cenário ajuda o Planalto, pois, com muitos concorrentes no páreo, a eleição fatalmente irá para segundo turno, impedindo a vitória da oposição na primeira rodada.
Porém, Lula não tem a mesma opinião. "Ele acredita que uma única candidatura da base de sustentação do governo é melhor, mas respeita o nosso diagnóstico", afirmou o governador. "No nosso entendimento, múltiplas candidaturas da base aliada acumulam força para ganhar as eleições, mas, se ficar evidenciado que essa tática põe em risco o projeto governista, reavaliaremos nossa posição."
Campos disse que, até 15 de setembro, o partido terá posição mais definida sobre o assunto, após rodadas de pesquisas e conversas políticas. Um grupo do PSB ainda defende o lançamento de Ciro ao governo paulista, hipótese que agrada a Lula, mas enfrenta resistências no PT. Ciro participou do jantar de ontem, que também contou com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - pré-candidata petista à sucessão de Lula -, e de dirigentes das duas legendas.
Da Agência Estado
Porém, Lula não tem a mesma opinião. "Ele acredita que uma única candidatura da base de sustentação do governo é melhor, mas respeita o nosso diagnóstico", afirmou o governador. "No nosso entendimento, múltiplas candidaturas da base aliada acumulam força para ganhar as eleições, mas, se ficar evidenciado que essa tática põe em risco o projeto governista, reavaliaremos nossa posição."
Campos disse que, até 15 de setembro, o partido terá posição mais definida sobre o assunto, após rodadas de pesquisas e conversas políticas. Um grupo do PSB ainda defende o lançamento de Ciro ao governo paulista, hipótese que agrada a Lula, mas enfrenta resistências no PT. Ciro participou do jantar de ontem, que também contou com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - pré-candidata petista à sucessão de Lula -, e de dirigentes das duas legendas.
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