
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa será aberta pela Governadora Wilma de Faria, nesta quinta-feira (2), às 15h30, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. A meta do Governo do Estado este ano é evoluir no sentido de alcançar o status de área livre da aftosa. A cada ano os índices apresentam melhorias e hoje a área é considerada de médio risco. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Francisco das Chagas, em recente encontro com os órgãos de sanidade animal do Nordeste, o Rio Grande do Norte foi alvo de elogios e que deve ser seguido como exemplo. Durante a abertura da campanha, a governadora anunciará o calendário de exposições agropecuárias para todo o ano de 2009, que culminará com a tradicional Festa do Boi, em outubro. "O secretário Nacional de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, reafirmou em Fortaleza, na semana passada, que os estados que ainda se encontram em situação de risco desconhecido, deveriam seguir o exemplo do Rio Grande do Norte, que cumpriu todos os requisitos necessários e, por isso mesmo, deve ser visto como exemplo", disse Francisco das Chagas. Ele observa a necessidade de os criadores iniciarem a vacinação no sentido de atingir percentual de vacinação acima dos 90% de todo o rebanho bovino e bubalino que chega próximo dos 940 mil animais. No ano passado, foi possível vacinar cerca de 82% de todo o rebanho durante a campanha. Este ano o índice deve ser superior, uma vez que os fiscais do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) vão realizar fiscalizações logo após o encerramento da campanha nos rebanhos que não foram vacinados. Não vacinando o rebanho, os proprietários serão multados em 22 Ufirs por animal e serão obrigados a realizarem a vacinação assistida com custos para o criador. Francisco das Chagas lembra que os criadores devem se antecipar na compra da vacina para não chegar ao final da campanha tendo que pagar mais caro pela dose que, este ano é de cerca de R$ 1,30. Vale ressaltar que para o criador comprar a vacina deve apresentar na farmácia veterinária o CNPJ da fazenda ou o CPF do proprietário. Esta nota fiscal não pode conter outras compras. "Ela deve conter apenas a compra da vacina para que o criador, após vacinar seus animais, apresente-a nas Ulsavs, escritórios da Emater ou secretarias municipais de Agricultura, no ato da declaração do rebanho", frisa Francisco das Chagas.
Por Assecom/RN
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