
O calendário de vacinação infantil do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde é considerado o mais completo da América Latina e um dos mais completos do mundo, oferecendo um grande número de vacinas. Mesmo assim, não previne doenças sérias como poliomielite, meningite pneumocócica e meningocócica C, pneumonia, gripe, hepatite A e catapora. Sem esse aporte público e gratuito, os pais que não querem ver seus filhos padecerem tem que pagar caro em clínicas particulares.
Algumas vacinas chegam a custar R$300 por dose — como a Prevenar, contra pneumonia —, quase sempre sendo necessário repetir o procedimento e até mesmo combinando mais de um tipo.Segundo a técnica de enfermagem Maria Rejane, que trabalha no setor de vacinação de uma clínica especializada da cidade, os preços das doses variam bastante. A Meningetec (combate a meningite C) custa R$150 e deve ser tomada três vezes; a contra hepatite A fica por R$75 e são necessárias duas doses; já a antigripal custa R$45 para crianças abaixo dos três anos e R$75 para idade superior a essa. A Prevenar, citada no início da matéria, deve ser aplicada em quatro doses, com intervalo de dois meses entre elas. O pacote completo de imunização, apenas com ela, sai por R$1.200.
Restam duas opções aos pais que não tem condições de pagar por essas vacinas: ficam endividados ou seguem o calendário do Ministério da Saúde, torcendo para que seus filhos não adoeçam.
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