quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE OUTRAS DST PARA MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE.

Na perspectiva de alertar a população carcerária feminina do Rio Grande do Norte quanto a importância de atitudes como realização do auto-exame da mama, preventivo através do papanicolau, preservativos nas relações sexuais é que o Governo do Estado através das Secretaria de Justiça, Cidadania e Saúde Pública, contando com apoio da Secretaria Municipal de Saúde do Natal, Centro de Saúde Reprodutiva Profº Leide Morais, SESI Clínica, BEMFAM, Sociedade Brasileira de DST no RN e UFRN idealizaram a CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE OUTRAS DST PARA MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE.

O atendimento ocorre hoje e amanhã no período das 08h às 12h no Presídio Feminino (Complexo João Chaves) e nos dias 29 e 30 de outubro, também no horário da manhã na Cadeia Pública da Zona Norte. Ambas unidades concentram o maior número de mulheres em cumprimento de pena ou aguardando sentença no Estado. Mulheres que pela própria condição de presas, tornam-se população de risco acrescido para infecções como DST (HPV, Sífilis entre outras), HIV/Aids, Hepatites Virais, Tuberculose, Desenvolvimento de Câncer de Mama e Colo do Útero, devido as dificuldades de acesso aos serviços de saúde.

Na manhã de hoje, o Secretário da Justiça e da Cidadania, Leonardo Arruda Câmara, acompanhado de Marlos Castello Branco, Diretor da Unidade, da Dra. Carla Glenda, Vice Diretora do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Natal, Coordenadora da Campanha fez uma visita ao atendimento. Ao final da vista, a Dra Carla Glenda afirmou que, mesmo com o empenho do Estado, Municípios e demais parceiros da Sociedade Civil Organizada, em implantar o Plano de Saúde no Sistema Penitenciário, como preconiza a Portaria Interministerial nº1.777/2003-GM, de 09 de setembro de 2003, etapas políticas e estruturais precisam ser vencidas para o êxito almejado, que deve ser garantir integralidade, universalidade, resolutividade da Atenção à Saúde para Todos. Sendo assim, mesmo ações de saúde pontuais precisam ser implementadas buscando minimizar os problemas de saúde enfrentados por essas populações reclusas, ações que impactarão na população em geral.

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